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Inicialmente, os Tapetes foram classificados por épocas: segunda metade do século XVII - trabalho conventual com rica policromia e transposição de motivos persas; transição para a segunda época, com os primeiros trabalhos da indústria de Arraiolos; século XVIII (dois terços iniciais) - motivos orientais isolados a par com motivos populares; último terço do século XVIII e primeira metade do século XIX - a inspiração vegetalista e floral invade o campo e praticamente suprime a barra e o ornato central.Posteriormente recorre-se à classificação por padrões: padrão geométrico, de influência hispano-mourisca; padrão floral, com ornatos vegetalistas mais ou menos estilizados; padrão de rosetas, com cor opulenta, grandes rosetas e personagens historiadas; padrão oriental, de bichos combinados com elementos florais; finalmente, padrão de ramagens, com o campo inteiramente preenchido por motivo floral. Esta última classificação é, apesar de tudo, insuficiente, pois existem tapetes com grande número de sincretismos decorativos. Atualmente optou-se por valorizar individualmente cada exemplar, observando a sua decoração na globalidade, identificando o material, a técnica, a policromia e a densidade do bordado, de modo a tentar fazer uma correta avaliação do exemplar.
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